Como ja varios repararam no Facebook, estou a fazer mais uma época nos 18 footers, se bem que desta com uma grande mudança: estou eu a leme!
O que aconteceu foi que tive durante um bom mês a procura de tripulação, já que o skipper do ano passado decidiu fazer a época com outros dois que já faziam parte de uma equipa ha vários anos. Passado esse mes e nao ter encontrado nada, o presidente do clube desafiou-me a formar eu uma equipa. Arranjei um tripulante, mas nao conseguia arranjar um leme por nada, e assim acabei por aceitar relutantemente a proposta de ir eu a leme. Visto terem passado perto de 6 anos desde que guiava um barco deste género, acho que conseguem compreender a minha relutância! É que estes barcos não são bem para qualquer um pegar e sobreviver, quanto menos andar bem!
(weeeeeee, I can fly!!!)
Com uma tripulação nova, o principio foi difícil: Largadas longe da molhada, para evitar colisões, má coordenação nas manobras, mas ainda assim sem ser os piores. Por mais estranho que pareça, durante cerca de um mês, cada vez que ultrapassávamos um barco, desistia e ia para terra, e éramos sempre os últimos a cruzar a chegada.Na passagem de ano, decidiram premiar-nos com um barco melhor, visto uma das outras tripulações estarem a mostrar muita falta de dedicação. Claro que é bom o barco novo, mas voltamos á estaca 0 em relação aos progressos que tínhamos vindo a fazer com a afinação. Após mais um mês e meio a fazer pequenos progressos, chegou o JJ Giltinan, que constitui o campeonato do Mundo de 18 footers, com barcos da Nova Zelândia, Reino Unido, Estados unidos, e até Queensland e Western Australia :)
O Campeonato até começou bem, com dois 18os em 30 barcos, ate ao 3o dia, onde houve nortada das antigas e achamos por bem voltar a terra antes que partíssemos alguma coisa, já que estávamos bem fora da nossa zona de conforto, e eu não tenho tempo nem dinheiro para passar noites a arranjar o barco.
Na 4a tivemos o que achámos que foi uma óptima regata, inclusivamente ultrapassando 3 barcos na ultima bolina. No entanto acabamos em... 17o!
Ao mesmo tempo que isto tudo, a Mariana lá foi para Shanghai para entrar no Hult Challenge, do qual estou neste momento à espera de notícias. Com isto, estou cá sozinho com o Duarte. Felizmente, é o bébé mais fácil que alguma vez já vi, e todas as nossas amigas que têm estado a fazer babysitting ficam encantados com ele, alêm de dormir noites inteiras, coisa que muito agradeço visto o estado de cansaço com que ando ao trabalhar manhãs e andar à vela às tardes.
Espera-se que amanhã corram bem as regatas, e que a Mariana tenha passado à próxima fase!