terça-feira, 6 de julho de 2010

Férias em Hong Kong

As férias em Portugal foram curtas mas óptimas! Claro que não deu para estar com toda a gente... mas tentamos completar os dias o melhor possível. A verdade é que no segundo que nos estamos a despedir já estamos com saudades!
Decidimos então que desta vez, em vez de virmos directos para Sydney iríamos passear a Hong Kong e Macau, as duas "special administrative regions of the People's Republic of China". Com MUITA sorte o voo de Londres para Hong Kong foi feito em Business. Por alguma razão decidiram que merecíamos fazer uma viagem de 14 horas deitados, tal qual estivéssemos numa cama, e a ter refeições confeccionadas por verdadeiros chefes e cozinha. O que é que podíamos querer mais?Aterramos em Hong Kong ás 7.30am debaixo de uns 32 graus húmidos de calor que nos derretiam os ossos. Mochilas ás costas, e começamos a explorar ilha. A moeda usada é o Hong Kong Dolar que se divide +\- por 10 para equivaler a Euros e é das cidades mais populadas do mundo com 6200 pessoas por km2.As primeiras impressões foram de uma cidade cheia de arranha céus, limpa, com muito barulho e sem absolutamente ninguém. Sentados num pequeno jardim em Tsim Sha Tsui, desesperados de cansaço e calor, já a pensar que o melhor era apanhar o próximo avião para Sydney, tentamos perceber onde estariam as outras 7 milhões de pessoas?! Continuamos pela baía, vimos alguns museus pelo exterior, atravessamos pontes, andamos andamos andamos. Já com as costas em papa e água a escorrer da cabeça aos pés decidimos entrar numa estação de metro que nos levaria para Central, ponto de acesso a muitos locais turísticos...Ahhhhhh!!! Centenas de pessoas em passadeiras, escadas rolantes, dentro do metro (o que nos dificultou bastante a entrada neste meio de transporte), nas paredes e a sair do chão. É obvio que estão todos no underground, afinal de contas com ares condicionados a 18º SÓ aqui é que se consegue respirar. Este foi o ponto de viragem da nossa viagem!
Sempre com um copo de gelo na mão que pouco durava mas nos mantinha vivos percorremos o resto da cidade toda! Subimos ao The Peak para ver a cidade de fora, com prédios enormes a nascer no meio de uma imensa vegetação! Apesar de não termos descido até á cidade no teleférico fizemos um bocado da descida a pé, pela sombra e a paisagem é linda!

(a minha fotografia preferida)

Depois voltamos a central onde nos passeamos por ruazinhas mais típicas, cheias de comercio e já mais sujas, mas que adoramos pelo facto de tudo ser chines! Dali seguimos para Stanley Market onde iríamos ver o mais famoso comercio tradicional num género de souks marroquinos. Segundo consta é um "a não perder!". Apanhamos então o autocarro de 2 andares (como todos os outros autocarros da zona), também este com ar condicionado, e seguimos pela encosta fora, com paisagens lindas e um por do sol ainda mais bonito. 1h depois chegamos ao tão esperado market. Logo deparamo-nos com uma zona de praia, alguns barcos de pesca, tudo com muito bom aspecto e muito bifes residentes (?!) onde está o mercado? pois é.... o mercado fechava ás 6pm e já eram 7pm. Aqui o cansaço venceu e perdemos o animo... estávamos a 1hora e meia do hotel e nem tínhamos visto o market que nos foi tão bem vendido por muitos... optamos por jantar alí mesmo. O dum sim basket e o sweet and sour pork meat numa esplanada em cima de um arranjado paredão em cima da praia e a fresca brisa do mar animaram-nos. Afinal estávamos em Hong Kong e tínhamos de aproveitar ao máximo. Com coragem voltamos para o autocarro que agora se encontrava vazio e fizemos 1h de viagem em grandes gargalhadas (desconfio que nos puseram qualquer coisa na comida).

Seguimos directos para o temple Street market! Agora todos os 7 milhões de habitantes estavam na rua, a cidade transforma-se e parece que estamos em New York!(fotografias da internet)
Comercio por toda a parte a vender tudo e mais alguma coisa. Entre muitos chineses a vender comida na rua e Indianos a querem fazer-nos Nice Suites, a vender copied watches e alguma droga, a noite passou-se por entre barraquinhas e ruas, sem darmos pelo tempo passar. Como não somos grandes fãs de compras e como também chegamos à conclusão que era um mito o "É TUDO MUITO BARATO" perdemo-nos a olhar extasiados para tudo o que se passava à nossa volta. Aqui sim sentimo-nos na china que vemos nos filmes!Não me lembro de ter chegado ao hotel, só me lembro que nos doía os pés e que estávamos mortos! Infelizmente não conseguimos ir ver o Giant Buda nem fomos a tempo de Aberdeen uma vila pescatória da ilha mas deitamo-nos já a pensar no dia seguinte que iria ser passado em Macau, mas isso... isso já é outro Post!