Saimos directos para o War Memorial e ficamos surpreendidos com a cidade que atravessamos. Agora, com o ceu azul e o sol a brilhar, a cidade jardim sobressai e concluimos que tem bastante encanto. As casas escondidas atrás das manchas verdes das árvores têm óptimo aspecto, a relva está aparada e as ruas limpissimas (talvez se deva ao facto de não existir gente a povoa-la), os separadores centrais têm mais de 10m de largura, as ruas têm todas algum marco bem visivel e moderno no inicio e no fim da mesma,... podia ficas aqui horas a descrever uma cidade que parece estar ainda em papel, cheia de conceitos, mas ainda sem habitantes.
Chegamos ao War Memorial. Como tudo o resto está ainda em trabalhos finais. O edificio é vistoso e aparenta ser um forte de pedra cinza clara e tons de cor de rosa. Os jardins estão preocupadamente arranjados, certamente por um arquitecto paisagista, cheios de elementos que nos levam atrás na História (curta história) dos Australianos na guerra do Vietnam, 1ª guerra mundial, 2ª guerra mundial em França, Pacifico, Japão, ... até por uma estátua em memória dos animais mortos na guerra passamos, o que foi bastante impressionante.
Perdemo-nos por ali uns bons pares de minutos, até decidirmos ir até ao rio. Este parecia um enorme lago artificial, com tudo perfeito à volta, meia duzia de familias a passear de bicicleta e pouco mais. Afundados em Montanhas verdes, sabe bem ficar a olhar para este Urban Space sem prédios só com o parlamento á nossa frente. Passeamos e partimos.
A hora e meia de caminho entre Camberra e Batmans Bay fizeram-se num pulinho. Quando chegamos a esta pequena vila que de vila não tem nada, ainda tinhamos a tarde toda pela frente. A vila tem tudo. E quando digo tudo é tudo mesmo, e melhor ainda, tudo aberto neste feriado santo. Toda a rua principal desenvolve-se sobre a baía e está repleta de restaurantes e lojas, assim como gente a pescar. Com uns Goggles comprados para próximas oportunidades de snorkling, tentámos procurar alguma praia para dar uns mergulhos. Com insatisfação apercebemo-nos que não se encontra nada de muito extraordinário por estas bandas, e que já não podemos ver indianos á frente! (?!) Numa destas tentativas de encontrar a praia ideal encontramos relvados (com indianos) e com kangurus que se esperneavam a 3 metros de nós. Ao ver uma mulher atirar uma bola cor de laranja e ver este animal ir bsca-la, fiquei certa de que se tratava de um cão. Mas não, estes kangurus também “vão buscar a bola de tenis”. (?!)
O Pedro atira-se para o volante e decide que vamos para uma terra qualquer de nome Durras. A terra tinha só 6 casas mas umas praias lindas de morrer. Como dalí se viam muitas parecidas, fomos de novo para o carro e subimos para North Durras, onde estamos num camping excelente, por meia duzia de dolares, em frente a uma praia de sonho. Em frente mesmo, a cerca de 10 metros da nossa carrinha está o extenso areal!
Gostavamos de ter passado este dia em familia, como sempre o fizemos, e sendo assim tivemos um dia muito saudoso... Boa Páscoa!