quinta-feira, 26 de junho de 2014

Farewell Margaret River

O ultimo dia de ferias chegou mais cedo do que queriamos... chegou rapido, com sol, chegou ja com saudades, e com cheiro a campo, chegou com simetria de campos cultivados, com sabor a uva. Decidimos finalmente conhecer as famosas vinhas de Margaret River.

Despedimo-nos dos nossos anfitreoes, demos uns largos golos de cafe com leite, engolimos umas panquecas fora de serie, e discutimos com tempo qual seria a melhor vinha para visitar. Tinha de ser perto, com espacos bons para criancas, e com vinhos bons. A escolha foi mais dificil do que pensavamos. Aparentemente quase todas as vinhas (tal como todos os outros espacos onde tivemos estas ferias) estao preparadas para receber familias. Umas vinhas tem espacos de degustacao de vinhos, queijos, chocolates etc com vista para um parque infantil (parte da propria vinha). Outros tem relvados enormes para as crincas correrem. Mas a nossa vinha surpreendeu-me pela positiva.

No entanto, passámos ainda numa praia perto de Eagle Bay, Bunker Bay, para um café e despedir-nos da areia e do mar. Como estava com algumas nuvens não entrámos dentro de água. Quando o céu estava limpo ficava um calor enorme, quando o céu cobria ficava frio. Mas deu para ver o azul turquesa da água quando o sol rompia as nuvens. Esta zona tem cores lindas!

Rivendell veio finalizar as nossas férias em grande. Esta Winery tem então jardins e 'labirintos' arranjados com canteiros de flores e estatuas onde criancas passeavam e brincavam, mesas cobertas de material de arts & crafts debaixo da sombra das arvores, uma esplanada girissima e vários detalhes pelos jardins que lhe dão um encanto especial. Enquanto o Duarte corre pelos jardins, o Pedro e eu bebiamos um copo de vinho, e o Tomas recebia beijinhos do golden retriver permeta da quinta.
 
 O Duarte pode correr desenfreadamente atrás dos miúdos mais velhos, dançar com as meninas num mini palco e fazer pinturas e recortes com o pai. Eu aproveitei para relaxar à sombra, acompanhada de um Rosé.

Deixámos a vinha já depois da hora do almoço, e rumámos norte a caminho de Perth. Ainda faltava fazermos uma coisa para estarmos completamente contentes com a viagem. Apesar de sermos portugueses e vermos o pôr-do-sol no mar desde que nascemos, na costa Este da Australia, o sol deita-se atrás da cidade. Também é bonito, e as cores que ficam na praia são lindas, mas para quem é saudosista, não chega. Não podíamos deixar esta costa sem espreitar o sol no mar e tentar ver o fenômeno do raio verde de Julio Verne.

O raio verde ficou por ver, mas ficámos na praia até o sol desaparecer. Continuámos para Norte, e ainda jantámos num bairro de Perth todo Cool, com livrarias alternativas, lojas giras e restaurantes/bares cheios.

Chegámos a Sydney de baterias recarregadas, e prontos para trabalhar. Enquanto o Pedro estava no escritório eu estive (e estou) envolvida em projectos de arquitectura, design e comunidade. Mas isso já é material para outro post...