Quando estou naqueles dias em que me sento um bocadinho perdida, ou apenas alguém que está a funcionar por outros e não para si mesma, vou tentar lembrar-me deste texto do Pedro Chagas Freitas que para além de muito verdadeiro é bastante bonito.
"Não sei a mulher que sou, mas sei a mulher que não sou (...) Não sou a mulher do fado e das lágrimas, a mulher do enfado e das rotinas, dos sonhos que se arrastam pelas esquinas. Não. Não sou. Não sou mulher de sorrisos quando existe a gargalhada, de aldeias quando existe o mundo. Não sou nem um milímetro menos do que aquilo que posso ser, e se um dia cair, foi porque tentei saltar e não porque preferi aceitar. "
Pedro Chagas Freitas