quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Como aproveitar o melhor de dois mundos?

Ainda não domino esta tecnica. Ora estou a trabalhar e eles na escola (o que só acontece 2 dias por semana, mas trabalho 20 horas só nesses dias), ou quando estou com eles tenho sempre de trabalhar um bocado, nem que seja logo às 6 da manha quando ainda estão a acordar, para depois me poder dedicar melhor e com mais qualidade a eles. Ás vezes acho que eles nem vão reparar, por estarem tão entretidos um com o outro, e digo para mim que são só 30/50 minutos. Mas dou por mim e já estão a ficar chateados de estar em casa, apesar de ainda serem 7.30 da manhã!!! Um trepa-me pelas pernas acima e tenta carregar no botão do teclado, enquanto resmunga que tem fome. O outro corre pela casa, ainda por vestir, a atirar tudo o que são almofadas ao ar, qual mogli na selva.
Lá paro o trabalho a meio e digo para mim mesma que volto a pegar nele à hora do almoço.

Natação feita, mergulho na praia dado, picnic no parque acabado, votamos a casa para as sestas, e é nessa altura que reparo que também estou a precisar de uma. Só não pode ser longa, porque ainda tenho de ir para o computador. Agora que sou uma mulher 'de negócios' recuso-me a adiar entregas ou atrasar seja o que for. Deadlines são para ser cumpridos ao minuto. E não me levem a mal, estou a ADORAR esta minha fase de muito trabalho, e daquele que me dá mesmo muito gozo fazer! Talvez o problema até esteja aí...

Uma hora e pouco depois está o primeiro a aparecer-me na sala, e um bocado depois aparece o outro. Benditos genes que os fazem gostar tanto de dormir a sesta, e por tanto tempo!

Lanche, um bocadinho de quiet-time para acordar devagarinho e recomeça a montanha russa. Ver amigos, playgorund, mergulhos, o que for. Hoje prometi que íamos fazer cookies se chovesse, e é isso que vamos fazer quando o segundo acordar. Não está a chover mas está um bafo inacreditável e o sol atras das nuvens. Depois dos cookies vou ter de os pôr a correr lá fora. Seja para onde for, mesmo que nessa altura esteja sim a chover. O intuito é obvio. 

Ao fim da tarde jantamos, banho, e vão para a cama. E nessa altura... lá tenho eu de ir um bocadinho ao computador (se não tivermos 100000 peças de roupa para dobrar, ou seja dia de limpar aspirar). Nesta altura do ano quase todas as semanas fujo 1 vez para ir ter com amigos para jantar, beber um copo de vinho, ou mesmo só passear. Não estar sempre presa entre trabalho e miúdos, o que acho que acontece muito a quem tem o privilégio (que ás vezes é desvantagem) de trabalhar apartir de casa.

Tenho a certeza de que é uma arte que apenas precisa de ser aperfeiçoada para que se consiga aproveitar o melhor dos dois mundos. E aqui continuo eu a tentar.


domingo, 9 de novembro de 2014

Balmoral Beach

Já passou quase 1 mês desde que voltámos do Hawaii, e que bem que se tem estado em Sydney...

Neste mês temos feito muita praia... parece que o Verão chegou, e veio cheio de sol e boas temperaturas. Temos tido algum trabalho mas ninguém está sob-stress. Celebrámos o halloween com amigas (é mais uma desculpa para nos juntarmos todas, comer bolo e beber chá, enquanto os miúdos deitam abaixo a casa - não a nossa claro). Começamos aulas de natação num sitio novo... este junto à praia, em vez de ter de ir até à cidade. O Duarte começou algumas aulas de ténis. O Tomás começou a dormir noites inteiras, e a comer sozinho... fez esta semana 10 meses! E voltámos a explorar novos sítios.... desta vez mais dentro da cidade!

Este fim-de-semana decidimos ir explorar a zona de Balmoral. Vivemos em Sydney há 5 anos e meio e por mais incrível que pareça ainda não tínhamos ido visitar estes bairros que estão mesmo do outro lado da ponte...
Este sábado previa-se muito vento o dia todo, o que significa que as praias abertas de oceano iam estar bastante ventosas, assim sendo, foi a desculpa perfeita para irmos explorar esta nova zona.

Acordámos, o Pedro fez as tradicionais (e fantásticas) panquecas com fruta, preparámos almoço e saímos porta fora. 
Quando chegámos a Balmoral estava um ventão inacreditável e as nossas esperanças de passar o dia na praia caíram por terra... até que o velejados, meu maridão e pai dos meus filhos, com soeu ar muito assertivo nos disse de imediato "vento Norte, vamos para a ponta esquerda'.... e lá atravessámos a praia até há ponta, onde as fotografias falam por si só.... um paraíso protegido, de água limpa, transparente, fantástico para nadar e os miúdos brincarem... 

Amigos juntaram-se... e ao fim da tarde já éramos 14! Munidos de uvas, melancia, pêras, maçãs e sandwishes, passamos o dia todo deste lado da ponte, acompanhámos de grandes e bons amigos, onde apanhámos caracóis e conchas, brincámos com mini-carangueijos, e chapinhámos em piscinas naturais formadas ao fim da tarde.

Fica aqui um agradecimento especial à protecção solar Banana Boat 50+ water resistente, se não fosse ela não passávamos tão bons dias ao sol :)


segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Surpresa no Hawaii

Há cerca de 4 meses que estamos a organizar a festa surpresa dos 70 anos do meu pai. Entre muito muito muuuuito trabalho, uma mudança de casa, e 1 mês de chuva torrencial, conseguimos organizar uma viagem para toda a família se encontrar no Hawaii, na ilha de Maui, para passarmos uma semana juntos.

O meu pai parece ter adorado, e ficou mesmo supresso ao ver-nos a todos ali. Conseguimos o que queríamos, que fosse uma verdadeira surpresa!

Nós os 4 fomos 1 dia antes de todos os outros para o Hawaii, e ficámos portanto em Waikiki uma noite. É um espaço limpo, organizado, cheio de lojas e restaurantes, carregado de hotéis por toda a parte. Não adorámos e acho que 1 dia chegou para o que queríamos. Descansar. Não pretendemos lá voltar. No entanto jantámos num restaurante Japonês incrível (nós éramos os únicos não-japoneses a jantar, e estava cheio!). Descobri-mo-lo ao acaso quando entrámos numa Quicksilver e perguntámos se sabiam de algum restaurante bom ali há volta. O restaurante chama-se Tonkatsu Ginza Bairin e só existe em Tokio, e ali em Waikiki. É Modern Japonese Cuisine e não podíamos ter gostado mais.

No dia seguinte seguimos para Maui, a menos de 45mins de avião. Ficámos numas villas na zona de Kapalua. Uma zona calcinha, com muito verde, e sem noteis em altura (o oposto de Wailea, que é ideal para quem quer ficar em piscinas de hotel a beber cocktails). Tínhamos uma praia privada' paradisíaca a poucos metros da nossa vila, campo de Golf, trekings, mini-mercado e alguns restaurantes na entrada do resort. 

Com os miúdos atrás não conseguimos fazer tudo o que queríamos, mas conseguimos fazer bastante.
Uns fizeram Zipline no topo das arvores, outros mergulho na Molokini crater. 
Uns jogaram golf, e outros fizeram trekkings. 
Uns Snorkeling, outros passearam até Hana para ver as piscinas naturais.
Enquanto uns faziam compras em Lahaina, outros ficavam a ler na varanda, ou saltaram de rochas.
Mais importante que tudo, ao pequeno-almoço, almoço, praia e jantar la estávamos todos juntos, em família.

Maui é uma ilha óptima para se fazer muitos programas diferentes, e o único grande 'regret' que temos é não ter conseguido surfar. No ultimo dia descobrimos um paraíso do surf a menos de 5 minutos da nossa vila. Chama-se Honolua Bai e estava cheia de 4X4s com surfistas no telhado a beber cervejas e ver o por do sol, enquanto outros surravam uma onda de sonho lá em baixo. Não descobrimos muito bem como se descia e voltava a subir a falésia, mas com os bebes connosco também não nos esforçámos muito para isso. Ficou a memória e o pôr-do-sol na nossa cabeça, assim como a imagem da tartaruga a nadar na baia.
A semana passou a correr, e claramente os americanos precisam de começar a pôr menos porcaria em todos os produtos que vendem no supermercado, mas Maui é lindo, e adorava ter passado lá mais uma semana para conseguir fazer tudo o que queria.
Muitos parabéns ao Sebastião, pai e mãe que fizeram anos nesta altura, foi uma sorte ter podido passar as datas com todos!