Esta foi o "tema" do nosso fim de semana. O bom e o mau tudo junto num só dia.
No sábado, decidimos ir comprar bicicletas, já que a Mariana tinha estado a ver umas lojas na sexta e estava entusiasmada com a ideia. Lá comprámos a nossas lindas bicicletas, a minha uma MERIDA, a da Mariana uma SCHWINN com direito a banco de silicone e suporte para o cesto das compras, e fomos a pedalar para Tamarama, mais rápido que os carros, ver se apanhávamos umas ondas.Fomos a casa do Francisco para nos vestirmos e apanharmos as pranchas, e saímos porta fora para Tamarama. à saída da porta de casa dele, olhamos para o mar, que nos pareceu muito pouco apelativo, e decidimos ir antes para Bondi.
(Como devem calcular não é por opção própria que temos os capacetes, mas sim porque é obrigatório hahaha)
Depois de fazermos os 700m a pé, a raspar as palmas dos pés, enfiar vidros calcanhar a dentro, chegamos à praia, e depará-mo-nos com o mar mais miserável que já vimos nesta terra. Não se via uma pessoa que fosse a fazer uma onda com mais de 5 segundos. Depois de muito ponderar, desistimos de entrar lá. Voltamos os 700m descalços, a esturricar dentro dos fatos, em sofrimento, despimos os fatos, e fomos a Tamarama ter com o Francisco (que também não surfou) e ficamos por lá a almoçar, dormir, e ler.Nessa mesma noite, combinamos com o Francsico, o Diogo, e uns amigos deles. O jantar foi animadissimo, com muita tequila e conversa. Depois iamos para uma festa em Oxford Street, quando o casal que jantou connosco começou com um "desentendimento" que se foi agravando a cada metro que passava. Perante este cenário, nós achámos que o melhor que tínhamos a fazer era fugir para casa para longe desta confusão toda!
No domingo, eu tinha a minha primeira regata aqui em Sydney. O combinado tinha sido as 10 da manhã, na Spit Bridge, em Mosman. Ou assim achei eu. Quando lá cheguei, a tempo e horas, disseram-me que eles tinham saída de lá há 1h30, para meu enorme espanto. Consegui falar com o Andrew, o dono do barco, e lá combinamos um sitio para me apanharem, já que havia um outro que tambem ia para o barco. Vim a descobrir, ao fim do dia, que o barco estava atracado em Elisabeth Bay, 20 min a pé de nossa casa!!
Para fazer esta viagem toda, sai de casa as 9h, com autocarros que não passavam a ponte por causa da maratona, e apanharam-nos as 11h20, após 2h20 de andanças. um inferno portanto!
A regata em si até começou por correr bastante bem, até nos enganarmos no caminho e encalharmos, coisa que nos custou 3 min (4:30 em corrigido, para quem entenda o que isso quer dizer), e assim descemos do que podia ter sido um 1º ou 2º, para um triste 5º.
Para contrabalançar estas "desgraças", o barco é uma loucura, era o antigo Alfa Romeo (para quem não sabe, muito hi-tech e rápido com tudo), ou seja 80 pés (24m), com uma tripulação de 17, e num dia perfeito para andar a vela pela baia de Sydney.
Entretanto, a Mariana foi ter com uma amiga (espanhola) de uma amiga (espanhola), e com outro espanhol, acabados de chegar de Madrid, e andou a mostrar-lhe a cidade o dia inteiro. Pelo que percebi divertiram-se bastante e foi muito elogiada como guia!
Conseguiu ainda ir parar a meio do "Brazilian Festival" de Sydney onde se apresentavam MILHÕES de Brasileiros! Nós bem que dizemos... "eles andem aí"!
Acabamos o dia a andar de bicicleta para por uns documentos a traduzir. No caminho lá para Vaucluse, depois de vermos o pôr do sol mais espectacular sobre a cidade, consegui caír quase parado, e empenei a roda da frente, e tive de fazer o resto da viagem sem travão de frente, furioso por já ter feito estragos na bicicleta nova...
Enfim, um fim de semana muito atribulado!!