A potes.
E estava frio.
Assim sendo, tivemos de aparelhar o barco todo à chuva. E por aparelhar, quero dizer desde tirar o barco do atrelado, montar o mastro, cabos, e velas.
Molhados por molhados, decidimos mudar para roupa de mar quando começou a chover à séria.
Às 13h, lá fomos para dentro de água, para um azeite que era a baía de Sidney. Vento quase zero, portanto.
O skipper decidiu logo arrancar com um tiro no pé: fazer 3 viragens de bordo no espaço de 1 min, logo após a largada. Para os que conseguem não conceber o significado disto, pode-se dizer que e equivalente a deixar o motor ir abaixo numa largada de Formula 1.
Para culminar o dia, o vento caiu ainda mais no fim do dia, ao ponto de estarmos a 100m da chegada, e o juri apitar para declarar o tempo limite para a regata.
Brilhante.
Felizmente para nós, eu tenho uma esposa muito querida que nos trouxe uns muffins de marmore (portanto, bolo de marmore em formato de muffin, não me estou a queixar de estarem duros!) para saciar a nossa fome depois de 5h30 no mar a não acabar uma regata.
Oh well, ao menos desta cheguei a terra no sítio certo...
Na terça à noite, decidimos combinar um jantar com os nossos amigos mais jovens cá de Sidney. O primeiro casal é o Lourenço Bruschy, que já tinha conhecido no meu dia de anos, com a Leo, a sua namorada.
O segundo "casal" é o Nikitas, que por vezes vem comentar o nosso blog de um modo que parece fora de contexto, mas que são apenas respostas a comentários nossos no blog dele. Ele estava acompanhado da Joana Ruivo, com quem vive e partilha esta aventura na Austrália (e o blog, já agora).
Fomos ás já conhecidas Mad Pizzas (conhecidas por serem boas, e muito baratas, para gaúdio da Mariana) passar um jantar bem divertido.