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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
domingo, 4 de janeiro de 2015
Holidays gone too fast
Os últimos 4 dias passaram rápido demais. Estou a escrever já em casa, no computador, já sem as camadas de creme que se acumulavam na pele dia apôs dia, e a terra nos pés que até podia parecer bronze, mas não era. A casa está em silencio e os rapazes na cama.... e enquanto passo finalmente as fotografias para esta máquina, tenho tempo de relembrar estes últimos dias que foram tão mas tão bons...
A passagem de ano foi pacifica. O camping enche-se de grupo de miúdos com lanternas e há fogo de artificio de todos os cantos desta peninsula. Os primeiros foram às 8.30pm, onde os mais novos ainda foram ver, e os últimos à meia noite, onde apesar de ter acordado brevemente, apenas abri os olhos para confirmar que era meia noite.
No dia seguinte muita gente levantou acampamento e seguiu de volta para casa. O camping ficou meio vazio, e a praia estava..... um paraíso.... O Pedro surrou ondas incríveis, a água estava fria mas transparente, turquesa e limpa, o areal vazio mas sempre acolhedor. Ninguém saiu de dentro de água, e eu vou ficar para sempre na memória (ou assim espero) com momentos deste dia.
Nos dias seguintes fomos explorar novas praias e novos trekings ali à volta. Num dia fomos ate Cunjurong Point. Quando chegámos a maré estava vazia e havia imensas piscinas naturais entre as rochas, fundas, cheias de peixes e água morna... os miúdos adoraram trepar la para dentro e o D fartou-se de nadar, já que não tinha pé. Além disso, a panorâmica para o Point é espetacular, visto que apenas é acessível em maré vazia.
Outro dia fomos explorar uma parte do national parque e fomos aterrar em praias completamente desertas, onde de vez em quando passavam uma ou outra família, a pé ou de bicicleta. Com tempo faço um mapa onde aponto tudo o que fizemos em cada ponto.
No dia 3 despedimo-nos do camping e voltámos calmamente para Sydney. Fizemos um tour turistico por Wollongong, uma cidade ainda um bocado industrial, e ainda almoçámos em Austinmer perto do Royal National Park. Às 7 da tarde estávamos a chegar a casa, dar banhos e por tudo a dormir.
As férias acabaram com um dia de piscina no domingo, em casa dos queridos Joana e João, onde estivemos tranquilos, sem passeios ou miúdos às costas. Nadámos, descansámos, conversámos, e os miúdos dormiram à sombra. O fim perfeito para estas férias que tiveram tanto de muito bom como de cansativo!
Acampar com miúdos pequenos não é peanuts. Tanto podem estar energéticos e felizes durante 5 dias, como podem acordar 2 dias seguidos de mau humor e a choramingas 2 ou 3 horas seguidas. Andar com eles às costas é sempre cansativo, e grávida ainda mais. A hora dos banhos é tramada porque as casas de banho não são muito limpas e tomamos banho dois a dois com eles ao colo. Os cozinhados não serem os mesmos de casa também influencia a alteração de humores. Mas a verdade é que não teríamos feito nada diferente.
Foi ESPETACULAR, e o truque é mesmo atirar-nos, e ver no que dá. As risadas de horas e horas. Vê-los interagir com tanta gente diferente e não ter vergonha de nada. Vê-los reagir ao contacto com animais selvagens. Aprender a respeitar o mar e a seguir regras. A trepar rochas e entrar em grutas. Comer terra e paus até não poderem mais. Adormecerem em qualquer ambiente, na praia, ao colo, na mochila, na tenda, no banco, no chão. Aprenderem novos jogos, desportos e actividades ao ar livre.... uma lista infindável de pontos positivos!
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Sunny Days
3 dias de muito sol, e consequentemente... Muita praia! Da parte da manhã seguimos quase sempre para a praia mais aberta, a que vai de Bendalong a Manyana. É onde há ondas, se faz surf, e onde se aguenta melhor o calor nesta altura do dia.
As praias Australianas desta costa são todas muito parecidas, mas sempre que aterramos em alguma delas, temos a sensação que fazemos parte de uma tripulação que da sua caravela acabou de encontrar terra desconhecida. Não é tentar ser poética, é mesmo essa a ideia que dá no segundo que pomos os pés na areia branca, com as dunas repletas de vegetação local, as árvores a conter as dunas, e a água completamente azul turquesa (em dias de sol), muitas vezes sem Ninguém! Basicamente, nunca nos fartamos destas praias, por mais parecidas que sejam umas com as outras, e todas nos parecem especiais.
Nestes dias o Pedro surfou. O Duarte aprendeu a jogar rugby na praia mais uma vez com um grupo de desconhecidos que tinha uns 6 rapazes, tentou apanhar umas carreirinhas na prancha do pai, e aprendeu as teorias de pesca com um velho pescador que o deixava dar festinhas nos peixes mortos e já desfigurados. 'Os fishies dont bite me mãe', 'today os fishies não quelem comele worms mummy'. E assim ele me traduzia a conversa com o velhote. O Tomás por sua vez é o rei da praia e passeia por todo o lado, já a dominar andar na areia, e coleciona, na boca, todas as conchas que encontra. Sempre feliz, até lhe dar a fome e vir pedir 'bananana' que significa qualquer coisa para comer.
Há hora do almoço vimos para a tenda. Andamos 1km de volta por entre as àrvores e chegamos á sombra do camping. Eles comem qualquer coisa e caem para o lado durando umas horas. Nós fazemos almoço, lemos ou escrevemos um post.
Nestas tardes temos voltado para a praia, mas como o vento entra à hora do almoço, de tarde escolhemos outras mais abrigadas, jà sem ondas, o que inevitavelmente também tem mais gente. Mergulhamos, passeamos e voltamos para cima. Estas estão só a cerca de meio km da tenda, apesar de ser sempre a descer e subir escadas. Chegados ca acima acabamos com as 'canetas' e até irmos para duches e jantares o D salta na cama elástica gigante, ou brinca com 'amigos' no parque de água. Passa a carrinha do pão, a do marisco e a dos gelados. Ás 7.30 um já ressona.... E de repente já se passaram vários dias.
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
The Third Day
Desde criança que o terceiro dia me persegue. Quando estava na neve, o terceiro dia significava dores no corpo todo, mais caídas que no resto da semana toda junta, e talvez um tendão aberto ou uma costela rachada. Mas uma vez sobrevivido, já era seguro que estava safa. O terceiro dia de trabalho da semana é o que mais me custa... O terceiro exame seguido era a desgraça. O terceiro dia numa surf trip quase que jà não me levantava. O terceiro dia de acampamento....
Acordamos ás 6am, depois de vários dias a acordar ás 7.30, com duas crianças, extremamente mal dispostas, uma a choramingar e a outra a testar todos os limites. Eu com dores de corpo e mau humor. Mais frio que o desejado e seguimos para a praia, vestidos de camisolas e calças, com tudo encoberto. O Pedro foi surfar, e eu fiquei com as crianças que por essa altura estavam melhores, o D apenas empurrava o T em vez de lhe espetar areia pela boca adentro.
Encontramos a Joana e o Pedro e ficamos mais 1 hora por ali á conversa. Resultado, escaldões e insolações. O céu abre, um calor de ananases, ninguém consegue dormir a sesta. Os miudos cada vez mais insuportáveis. Um com conjuntivite a piorar, eu a bafar a cada dois passos sem fôlego. À tarde vamos fazer um trekking, o D sempre meio quilometro atrás a resmungar com qualquer coisa. Nós já perdemos a voz de o chamar vezes e vezes sem conta. Ninguém come nada o dia todo, ta calor demais, anda tudo mal disposto. Os miúdos tomam um banho mal amanhado e eu sonho com o meu mais tarde.
Rule number one of camping - if you find the perfect shower, stick to it till the very last day!
Eu achei por bem ir experimentar outro qualquer visto as facilities estarem toda vazias. NEVE.EVER.DOING IT AGAIN! O meu dia terminou com um duche onde a água pingava em vez de escorrer, e era pseudo-morna fria em vez de quente.
Fechei os olhos e sonhei com o dia de amanhã...
sábado, 27 de dezembro de 2014
Bendalong following Days
Boxing Day... Feriado nacional para se ir gastar os poucos dólares que sobraram no natal. As lojas abrem todas cedo e os preços são reduzidos para metade, ou um terço.
Nós acordamos as 7.30am e vestimo-nos. Que bom que é dormir numa cama, acordamos descansados e não sentimos o corpo amolgado da viagem. Hoje vamos tomar o pequeno almoço fora, depois do esforço de ontem, merecemos.
Ulladulla é a 20minutos e o sitio mais perto para tudo o que precisamos de comprar hoje. Tem IGA, Coles, Woolies, Target, farmácia, etc mas antes precisamos de comer. O Pedro descobre então a jóia da cidade - Boardwalk Café. Um Café com terraço e jardim com vista para o Porto repleto de barcos de pesca. O melhor spot para começar o dia. Atiramo-nos todos a uns ovos mexidos com tostas, e assim permanecemos a comer em silêncio, não fosse a vóz estragar o apetite. Ficamos fans e prometemos voltar, nunca um cappuccino foi tão bem feito. Seguimos para o que falta fazer e voltamos para o camping...
Trocámos a casa pela tenda, o forno pela grelha, o carrinho pela mochila e assim já passaram dois dias.
Fizemos alguma praia apesar de não estar um verão muito quente aqui em baixo. O Duarte junta-se sempre a famílias grandes cheias de crianças, e só hoje, aprendeu a jogar criquet de praia, a bater bolas com o bastão, e a descer dunas em cima de uma bodyboard. Acho que afinal fizemos a escolha acertada em estarmos a formar uma família de 5. Dentro de pouco tempo será ele a ensinar aos irmão.
Demos muitos e longos passeios pela 'floresta' á nossa volta, ou pelas praias a escalar rochas que as dividem. Sempre em modo Caterpillar, com um ás costas, e um colecionador de paus a fazer de cauda. Os percursos são lindos e sempre com pouca gente ou nenhuma. Ficam tão cansados que dormem 3 horas á hora do almoço, confortáveis dentro da tenda. Nesta altura nós lavamos os pratos do almoço, lemos, escrevemos dormimos a sesta ou pintamos e fazemos puzzles com o D quando este acorda mais cedo.
Já saltámos na cama insuflavel gigante, demos de comer aos pássaros larakeets, brincámos no parque de jogos de água, andámos de patins, surfámos, perseguimos borboletas enormes, e observamos de muito muito perto os kangaroos que nos vêm visitar de manhã e ao fim da tarde. Tudo sem pegar no carro...
Afinal de contas, férias é mesmo para descansar!
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